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Entidades do setor do turismo em Alagoas estimam que com a privatização do Aeroporto Zumbi dos Palmares, o número de vôos que pousam e decolam do terminal alagoano suba 10% a cada ano, no próximo triênio. Um incremento e tanto, em algo que é vital para a indústria do receptivo: a conectividade aérea.

Em se consolidando esta previsão, será um passo fundamental e decisivo para que o turismo em Alagoas se posicione de modo tão grandioso e eloqüente como a imagem de nossas belezas nacionais. Temos muito para isto acontecer, mas nos falta o básico, que é uma maior diversificação na escassa malha aérea que serve nosso estado.

E o avanço do turismo, após a privatização do Aeroporto Zumbi dos Palmares, será uma vitória inconteste do ex-ministro do Turismo, deputado federal e coordenador da bancada alagoana, em Brasília. Marx Beltrão foi um dos idealizadores da privatização dos terminais aéreos de passageiros no Brasil, quando de sua passagem pelo ministério, entre 2016 e 2018.

E as motivações que levaram a esta idéia são óbvias, como o esgotamento da capacidade do estado para investir no setor e o fato de que, com a privatização, caberá ao concessionário ir ao mercado para encher o aeroporto de aviões. E tem outra, que é a máxima de que a lei da oferta e procura é perene e universal. Quanto mais oferta de viagens, menor tende a ficar o preço das passagens.

A privatização do Aeroporto Zumbi dos Palmares, muito mais que simbolizar a premissa do estado mínimo, era medida urgente e que tardou a ser adotada. Entre os terminais operados em 17 país, pela vencedora do leilão, a espanhola AENA, está o gigantesco (e bem cuidado, e limpo, e moderno, e bonito, e eficiente…) Aeroporto Barajas, em Madri. 

Dada as devidas proporções, a lógica de gestão do aeroporto da capital espanhola deverá ser aplicada na administração do terminal da capital alagoana. Situações como a vergonhosa semi “extinção” dos fingers do Zumbi dos Palmares, que demorou anos para ser solucionada, tende a não mais ocorrer com a gestão privada.

Outro ponto que, enfim, deve ter fim com a chegada de uma gestão profissional ao aeroporto é o desconfortável assédio de motoristas de todos os tipos para com os passageiros que descem do avião. O ar condicionado deverá sempre funcionar e o mais importante, que é o que friso abaixo:

Teremos mais vôos saindo e chegando de Alagoas, ligando Maceió a outras cidades do Nordeste, do Brasil e do exterior. A Air Europa, por exemplo, tem o aeroporto de Madri como hub internacional. Aeroporto este, como já dito, operado pela AENA. Um vôo regular entre Maceió e a capital espanhola seria bom para todos.

Aos órgãos de fiscalização resta, de verdade, fiscalizar a execução do contrato, coibir abusos contra os passageiros e, e caso de infração, punir o concessionário seja ele que for. Agora, que Marx estava certo ao defender privatização, estava. E que os frutos benéficos devem ser a ele creditados, isto devem.