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Um ringue sem regras. Um jogo sem juiz. Um espetáculo sem graça, em 7 horas de vexame nacional. O que se viu nesta sexta-feira, no Senado Federal, é o retrato de um Brasil ainda muito doente e distante da moralidade política.

Independente de quem seja eleito presidente do Senado, na sessão adiada para as 11h deste sábado, o vencedor assumirá nu e, talvez, sem legitimidade, já que há possibilidade do resultado do pleito ser levado ao STF.

Reviravolta
Até então favorito, Renan Calheiros usou sua experiência e movimentou toda tropa para evitar a derrota, pelo que chamou de manobra do presidente em exercício da Mesa Diretora, Davi Alcolumbre (DEM-AP), protagonista, ao lado da destemperada Kátia Abreu (PDT-TO), da fatídica sessão.  

Vossa excelência chegou 10h, sentou na mesa, presidiu a sessão. Tirou os mais idosos. Tirou o Petecão, segundo suplente. Depois transformou uma sessão preparatória em sessão deliberativa, demitiu o Bandeira, que é secretário-geral da Mesa. Isso é um ato administrativo. Com que poder? Se vossa excelência pode tudo isso, quem sou eu, o Renan, Cavalo do Cão?“, disse Renan Calheiros

A estratégia de Collor
Primeiro a anunciar candidatura à presidência, Fernando Collor foi o observador a ser observado. Chegou à sessão como o homem surpresa de Bolsonaro. Em meio à turbulência ele manteve-se focado, com risos sarcásticos, quando o colega alagoano partia para o contra-ataque.

Já Rodrigo Cunha deixou claro seu espanto. Sentou-se ao lado de Renan e certamente viu que ali o buraco é muito mais embaixo.