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Em 2021 Maceió terá um novo prefeito e em 2022 o futuro governador de Alagoas. Estas, por enquanto, são as únicas certezas na seara política, para os próximos três anos.

No momento vai dando zebra nas previsões do MDB, que perdeu o controle na ALE e o protagonismo de Renan Calheiros, no Senado.

Para complicar ainda mais a bola do jogo está com desafiador Marcelo Victor. O presidente da Assembleia Legislativa é um ponto fora da curva que assume, provisoriamente, o protagonismo, tendo como referência política – apenas – o avô Gervásio Raimundo, colecionador de mandatos na Casa de Tavares Bastos, até passar o bastão ao atual presidente.

Alguns detalhes chamam a atenção para o posicionamento de Marcelo Victor, que age sempre na fraqueza do adversário da vez. Frio nas negociações e bom no gatilho (por esporte), o colecionador de obras de arte construiu pontes e abriu caminho para chegar onde está.

“Prometo me afastar das vaidades e do interesse pessoal, em defesa do Parlamento”. Uma das frases do presidente da ALE, durante sua posse, foi uma direta em alguns colegas que o apoiaram para vencer o grupo do MDB.

SEGUNDO TEMPO
Com a bola do jogo nas mãos, o ousado e desafiador Marcelo Victor sabe que é bom quando precisa ser certeiro. Os encontros com Renan FilhoArthur Lira e Rui Palmeira não tiveram outra motivação, que não fosse para mostrar que está disposto a escolher um lado. Com a senha, a chave do cofre e o poder de presidente de um bando de inocentes, Marcelo Victor sabe que seu limite político será, no máximo, uma cadeira na Câmara Federal, garantida pelo uso do dinheiro público, o poder de presidente e sua ousadia.

Marcelo não vai longe na política. Aliás, chegou longe demais, mas está disposto a jogar o seu jogo, para mostrar que – também na política – tamanho não é documento