A “guerra” declarada entre Executivo e Legislativo pode ser a gota d’ água para colocar a Assembleia Legislativa na contramão da imoralidade – lá praticada há décadas..
Ou isso acontece logo ou as imagens vistas e revistas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro serão exibidas direto da Casa de Tavares Bastos e das mansões e coberturas de alguns deputados.
Independente de quem vença a eleição, Olavo Calheiros ou Marcelo Victor muito mais que garantir a governabilidade, processo natural para quem fiscaliza (bem) e executa (bem), precisarão cortar da própria carne.
A disputa, que deveria ser no campo das ideias, princípio básico da democracia, representa o extremo retrocesso, indicando a tendência de uma Casa que pode e deve servir de exemplo, por mais que pareça utopia.
Ao vitorioso, que faça a Casa entrar na linha da transparência, da moralidade, da altivez e dos bons costumes.
Eu (ainda) não acredito, mas torço.
“Não há mal que não venha para o bem“. Aí, sim, é esperar para ver.
