Parlamentares Dudu Holanda, Marcos Barbosa e delegado Antonio Carlos Lessa já foram vítimas do grupo
Na avaliação do delegado Thiago Prado, trata-se de um crime muito bem articulado e pode envolver integrantes de empresas de telefonia e instituições bancárias.
“Têm pessoas de várias partes do país envolvidas, têm pessoas tanto das operadoras de telefonia envolvidas que são os principais sujeitos que permitem a prática criminosa, porque é a partir daí que se clona a linha. Então o pontapé inicial do crime é por meio de um funcionário de operadora de telefonia”, declarou o delegado Thiago Prado.
Os membros da quadrilha clonam e transferem a linha telefônica do aparelho da vítima para o chip do criminoso. Depois instala o aplicativo Whatsapp e começa a conversar com as pessoas conhecidas das vítimas, solicitando dinheiro. Desse modo, muitos acabam caindo.
O deputado Marcos Barbosa (PPS) – outra vítima do golpe – não fez Boletim de Ocorrência na Deic, segundo informou o delegado. “Existem alguns casos que a gente acredita que eles estão selecionando as pessoas que vão sofrer o golpe. As investigações estão avançando, mas é um crime complexo e a gente precisa entrar em contato com as operadoras de telefonia e também com as redes bancárias para solicitar as informações que costumam demorar um pouco”, explicou.
O envolvimento nesse tipo de crime é tratado como estelionato e falsa identidade. O deputado Dudu Holanda fez Boletim de Ocorrência nesta terça-feira (11).