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Senador saiu da lista de ministeriáveis após o presidente eleito receber informações de que ele viajou em aeronave de empresário sem informar à Justiça Eleitoral

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, decidiu cortar da lista de possíveis ministros o senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES) após receber informações de que o aliado fez viagens para aproximar o empresário Eraí Maggi da campanha do PSL e, até mesmo, usar sua proximidade para defender nomes que poderiam compor um eventual governo. Pelos dados recebidos por Bolsonaro, Maggi teria colocado à disposição do senador um jatinho particular para alguns deslocamentos e ainda abriu sua fazenda para encontro com ruralistas.

Em conversas com aliados, Bolsonaro chegou a avaliar também uma entrevista dada pelo cobrador Luiz Alves de Lima, de Vitória, que foi preso e sofreu tortura depois de ser acusado de pedofilia por Malta em 2010. Anos depois, a Justiça absolveu Alves. Na quarta-feira, 5, Bolsonaro disse que o perfil do senador “não se enquadrou” no futuro ministério, mas que ele ainda poderia estar “em outra função”.

A relação de Bolsonaro e Malta era próxima até o resultado do segundo turno das eleições. O senador chegou a receber o convite de Bolsonaro para fazer uma oração de agradecimento pela vitória nas urnas.

A família do presidente eleito, porém, reclamava que Malta não teve sensibilidade ao entrar no quarto em que Bolsonaro estava internado – após ter sido vítima do atentado a facadas – para fazer imagens. Numa das fotos, quem aparece ao lado de Bolsonaro é Maggi, levado pelo senador. Foi quando começou a circular a possibilidade de o deputado e candidato derrotado ao Senado Adilton Sachetti (PRB-MT) assumir a pasta da Agricultura num eventual governo. Próximo a Maggi, Sachetti era um nome negociado por Malta para o ministério sem aval de Bolsonaro.

 

fonte Folhapress