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O governo federal anunciou um investimento de R$ 600 milhões para melhoras no Ensino Médio nas escolas públicas brasileiras. Esse dinheiro servirá para inserir o novo Ensino Médio nas salas de aula e para avaliar como está a implantação do ensino integral em um grupo escolas. O dinheiro está previsto em duas portarias federais assinadas nesta quinta, pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, em Brasília.

Ao todo, o governo vai repassar R$ 200 milhões para 312 escolas em tempo integral de todos os estados e DF. Nessas unidades, os avaliadores deverão observar se há qualidade no aprendizado, rendimento e redução de desigualdades entre os alunos.

Os outros R$ 400 milhões vão ser investidos até 2020 na implementação do projeto do novo Ensino Médio, sancionado por Temer, em fevereiro de 2017. Cerca de cinco mil instituições públicas devem receber esses investimentos. O dinheiro financiará ajustes na infraestrutura, além da melhora na formação de professores e aquisição de material permanente e de consumo.

Na assinatura das portarias, Rossieli destacou que as mudanças no formato são necessárias para melhorar a qualidade do ensino no Brasil.

“Também não adianta o jovem concluir o Ensino Médio com apenas 4% dos jovens aprendendo o que é desejado, o suficiente, em matemática. E apenas 1,6% dos estudantes do Ensino Médio aprender o que é suficiente em língua portuguesa. Esses números precisam nos chocar, e também nos mover para uma solução.”

O repasse de R$ 600 milhões às escolas é um esforço do governo diante aos últimos resultados do Ensino Médio no Brasil.

No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017, divulgado no início de setembro, nenhum estado brasileiro atingiu a média estabelecida, sendo que cinco deles apresentaram queda no desempenho. A nota estabelecida como meta é 4,5 e a média nacional ficou em 3,8 no ano passado

Reportagem, Raphael Costa