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Ô Sertão véi de guerra! Terra seca, de tantas batalhas, de tanto sangue derramado, de tantas vidas perdidas, de tanto pedido de socorro, de tantas promessas, de tantas mentiras, de tanta ausência de políticas públicas e tão carente de cabras-machos em defesa do seu povo e pelo Velho Chico.

Tinha que ser deste solo, de tantas histórias, mais um capítulo para os anais dos contos políticos.

Neste domingo, 16 de setembro, a passagem pelos 201 anos de Alagoas também lembra os 63 anos de vida de Renan Calheiros, que escolheu o Sertão para acionar o botão de temperatura máxima na política.

“Eu não tô ficando mais velho, eu tô ficando mais experiente. A velhice é natural pra cada um e a gente não pode ficar na vida é velhaco, como os nossos adversários, como o Collor e como o Benedito”, disse Renan, ao lado do sorridente Renan Filho.

E aí?
Acreditando na eleição pavimentada e certo da vitória, o discurso de Renan destoa do seu perfil. Ele é mestre na articulação e quem conhece sabe que brigar nunca foi seu forte.

Então, o que pensar num momento tão emblemático como esse, 48 horas após a desistência de Collor, justamente por alegar falta de unidade no grupo de oposição? Renan tem consciência de que Collor Beneditonão são cachorros mortos. E por que os chutou?

Vem aí uma nova temporada da emblemática eleição.