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Em mais um ato de desespero para tentar lançar o ex-presidente Lula como candidato à presidência da República, o PT vai convocar um jejum nacional para sábado, 4 de agosto. A data marca a convenção da legenda, que, mesmo sabendo da provável barração do TSE, tenta oficializar o petista como candidato ao Planalto.

Segundo a Folha de S. Paulo, o partido vai pedir, ainda, que os militantes levem alimentos a famílias das periferias do país, dizendo que “foi Lula quem mandou entregar”.

No dia 15 de agosto, o PT acredita que pode reunir de 30 a 40 mil pessoas em Brasília para o ato de registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para divulgar a mobilização, a legenda produziu 1 milhão de folhetos a serem distribuídos em todo o país.

Para o professor em ciência política Túlio Marques, a mobilização que os petistas organizam no próximo dia 15 não força o TSE a aceitar o registro. Na opinião dele, se aceita, a candidatura de Lula representa perigo para a democracia brasileira.

“A candidatura do Lula cria um nível de instabilidade político jurídica no país que nenhuma autoridade vai querer ser acusada futuramente de favorecer. Lula desperta paixões a favor e contra. Você está testando uma série de instituições que são novas, tipo a Lava Jato, delação premiada e outras. E mesmo a questão da Lei da Ficha Limpa”.

Na última semana, a Justiça Eleitoral afirmou que as candidaturas, depois de serem oficializadas, serão analisadas pelo TSE. Dessa forma, mesmo que o PT consiga registrar o ex-presidente preso como postulante à presidência, ainda poderá sofrer com julgamento do Tribunal.

O ex-presidente Lula cumpre pena pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, desde o dia 7 de abril, em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão em segunda instância, no episódio que ficou conhecido como “tríplex do Guarujá”.

Reportagem, Clara Sasse