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Segundo a instituição financeira, quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado, o valor emprestado subiu 16%, ultrapassando R$ 26 bilhões em crédito consignado

O número de aposentados e pensionistas que recorreram a empréstimos consignados aumentou nos últimos meses. De janeiro a maio deste ano, o volume de dinheiro emprestado subiu R$ 4 bilhões de reais, atingindo a marca R$ dos 30,2 bilhões. A informação é do Banco Central.

Segundo a instituição financeira, quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado, o valor emprestado subiu 16%, ultrapassando R$ 26 bilhões em crédito consignado.

O professor de finanças do Ibmec-Brasília e diretor da Valorum Gestão Empresarial, Marcos Melo, afirma que essa modalidade de empréstimo não oferece muitos riscos aos aposentados e pensionistas. No entanto, o especialista ressalta que a melhor opção é evitar dívidas com instituições financeiras.

“O empréstimo consignado precisa ser muito bem planejado. Afinal de contas, apesar de o empréstimo consignado ter uma taxa de juros mais baixa, ainda assim é relativamente alta. Quando se trata de uma família, de uma pessoa, não é interessante que se recorra a empréstimos bancários.”

De acordo com as normas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do próprio Banco Central, o aposentado só pode contar com até 30% do valor do benefício com prestações do consignado comum.

Apesar do baixo risco e de existir um limite no valor pessoal, Marcos Melo destaca que o importante para uma boa gestão financeira é o planejamento. Na avaliação dele, sonhos como viagens e pagamento de cursos, em alguns casos, dependem de uma reserva de dinheiro.

“O ideal sempre é, dentro do possível, conseguir-se economizar um determinado valor todo mês, para que se possa fazer frente às suas necessidades e ir realizar os sonhos que são almejados. Verificar quais são as suas necessidades, verificar o que se pretende fazer de compras, por exemplo, daqui um ano fazer uma viagem. Ou então ajudar, por exemplo, um filho ou um neto com relação a um curso e quanto precisará economizar por mês para que se possa dar essa assistência.”

Atualmente, não há uma idade estabelecida e nem regras sobre o limite máximo de parcelas para o empréstimo consignado. No entanto, a prática do mercado financeiro determina que, quanto mais velho for o segurado, menor será o prazo para o pagamento do débito.

Reportagem, Marquezan Araújo