Muitos comparam a candidatura de Rodrigo Cunha, ao senado, a um show de Zeca Baleiro, Caeteno, Gil e até Djavan. Dizem assim: é muita qualidade para pouca quantidade. Ou seja: muito talento para pouco público (eleitor).
O que os elogiosos querem dizer é o seguinte: Acostumado com o sistema corrupto-político-eleitoral enraizado no Brasil, o povo não sabe o que é bom, nem o que é melhor para nós e as gerações futuras. Por isso, ser político é tão vantajoso e comprar votos tem sido um grande negócio há tanto tempo.
Essa turma que elogia Rodrigo Cunha tem dúvida sobre a vitória, justamente por acreditar que o país ainda não está pronto para decidir pelo melhor. Na briga pelo Senado não tem essa de ser bonzinho ou pegar carona na coligação; vencerão os dois mais votados.
O leite (R$) da vaquinha vai dizer muita coisa
Primeiro a anunciar que fará uma expressiva campanha virtual, para arrecadar recursos, o tucano Rodrigo Cunhavai testar sua popularidade e potencial de fogo para enfrentar os adversários, que são muitos. Há os mais experientes, os mais entusiasmados, tem o mais aloprado e até um sonhador.
A “vaquinha virtual” será um teste em tempo real. Se a conta for engordando diariamente é sinal de que a safra promete. Do contrário, os mais céticos vão continuar com a impressão de que o Brasil precisa acordar.
Portanto, quem torce por Rodrigo põe dinheiro na vaquinha; quem não torce por ele, deixa o pasto secar.