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Provar um crime eleitoral em tempo hábil é, na maioria dos casos, uma missão improvável de êxito. No Brasil o crime eleitoral tem compensado porque, até com condenação em primeira instância, provas robustas e testemunho coletivo apontando para o delito, o caminho até a punição é longo e em muitos casos tardio. O “natural” é o corrupto concluir o mandato e o processo permanecer “enterrado” em algum gabinete.

Pensar em condenação em segunda instância é algo extremo, parecido com um dia ter imaginado Lula preso por corrupção. Tem sido assim, ao longo dos anos, mas o crime nem sempre compensa.

No Brasil dos arrumadinhos, insinuar, incriminar e denunciar fatos concretos de corrupção não garantem condenação ou que a pena seja cumprida. Também por isso, políticos e eleitores têm mantido tão aberta a longínqua relação de compra e venda de votos.

Por falar em negociata, tem gente negociando voto por nomeações, a maioria em prefeituras. Um dos alvos das “por enquanto” insinuações é raposa velha da política local, com trânsito livre em algumas “bem ditas, viúvas“. Nas rodas políticas ouve-se falar em mais nomes, que certamente estarão, em breve, destacados nos grupos de Whatsapp.

De onde vem o dinheiro?
Como este será o primeiro pleito sem o financiamento empresarial das campanhas, os dependentes do voto negociado bem que poderiam trabalhar para melhorar a articulação dentro do partido e angariar mais verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), a primeira mudança LEGAL para essas eleições. Nesta geração NÃO.

Os currículos estão à solta por aí. Tem gente monitorando e tem “ligeiros” sendo monitorado.