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A política brasileira vive sua pior fase, economicamente falando, depois da Lava Jato, e moralmente falando, se ainda é possível falar em moralidade na seara política.

Em Alagoas a sacanagem eleitoral envolve a maioria dos partidos e só não atinge a marca de 100% porque não é necessário para eleger 27 estaduais e nove federais. Vale enfatizar que a suruba eleitoral, com ménage a trois e traição entre bons amigos, tem a participação das principais legendas do Estado (MDB PSDB).

O caso mais emblemático chama a atenção para o poderoso nanico PRTB, com promessa de eleger um deputado federal e seis estaduais (ou mais, a depender do clima).

No PRTB o adultério eleitoral é explícito porque envolve nomes fisgados pela Justiça e que precisam de foro privilegiado, de gente com grana para bancar a facilidade pelo mandato e até político de mandato que só terá chance de permanecer no cargo se tiver uma barriga de aluguel para lhe garantir vida pública, em 2019.

A crise moral “interna” no PRTB é tão venal que pré-candidatos brigam até com tutores de adversários da mesma legenda. A rusga entre Cristiano Matheus e o ex-deputado Dudu Albuquerque, que banca a candidatura do filho Breno é apenas uma agulha no palheiro do partido que promete gerar sêxtuplos na ALE e mais um bebê na Câmara Federal.

PRTB virou a Casa da Mãe Joana, mas com todos os padrinhos cúmplices de uma relação marcada por traições e sacanagens (eleitorais e do cotidiano).

Nada contra o PRTB, porque MDB e PSDB garantiram a bênção para um parto escancarado, de 6 + 1, com extremo risco de morte (eleitoralmente falando).