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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), antigo Gecoc, realiza operação em Maceió, Mata Grande, Santana do Ipanema e Paulo Jacinto, para cumprir 12 mandados de prisões preventivas e temporárias expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. O ex-prefeito de Mata Grande, Jacob Brandão, é um dos alvos da operação, que conta com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Radiopatrulha (RP) e o Serviço de inteligência do Ministério Público.

As investigações do Ministério Público apontam para um desvio superior a R$ 12 milhões da Prefeitura de Mata Grande, na gestão de Jacob Brandão, em fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e falsidade ideológica. Até agora três pessoas, com mandados de prisão temporária, foram presas e levadas à sede do Ministério Público.

A operação
Denominada de Ánomos, que significa sem regras, a operação um esquema de corrupção na Prefeitura de Mata Grande, com a participação de quatro empresas fantasmas para locação de veículos.

O Ministério Público divulgou a relação das empresas investigadas e os nomes dos respectivos proprietários: Genilda Gomes Lima- ME (Ômega Locações), EP Transportes, Transloc Locação e Serviços e Marcelo Calado dos Santos- EPP (Albatroz). Segundo a denúncia do MPE, todas são empresas de fachada, que celebravam contratos fictícios com a prefeitura de Mata Grande, através da locação de veículos.

O esquema
As investigações do MPE revelam que o então prefeito Jacob Brandão ficava com 60% do lucro. Ele dividia com o dono da empresa vencedora e atravessadores. Os outros 40% eram para arcar com as despesas. As empresas vencedoras nas licitações sublocavam toda a frota exigida pela prefeitura para pessoas físicas, a maioria parentes e correligionários de Jacob Brandão. 

Prisões
Além de Jacob Brandão tiveram as prisões preventivas decretadas Daniel Cunha Ramos (cunhado de Jacob), Max davi Moura Rodrigues, Clériston Marinho Buarque,Carlos Henrique Lisboa da Silva, Antônio José Bento de Melo,Euzébio Vieira de França Neto e Petrúcio José da Silva Filho.

Os mandados de prisão temporária foram para Eustáquio Chaves da Silva Sobrinho (ex-diretor executivo da Câmara de Vereadores de Mata Grande), Emernegildo Ramalho Mota (controlador da empresa Transloc), Genilda Gomes Lima – Ômega Locação e Victor Pontes de Mendonça Melo, controlador da empresa Albatroz, preso pela terceira vez por fraude em licitação.

fonte al1