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Há quatro dias do prazo legal para as primeiras definições sobre o pleito de outubro, Alagoas tem como certo, apenas, um candidato ao Governo – com chance real de vitória. Há indefinições, também, sobre candidaturas para o Senado, Câmara e Assembleia Legislativa.

Ao longo dos anos a política vem se tornando uma atividade de alto risco. O mandato continua garantindo o foro privilegiado para algumas situações, mas o pós-mandato tem sido um inferno para quem não fez o dever de casa.

E tem sido justamente fazer o básico que muita coisa tem mudado na política de Alagoas. Na capital, por exemplo, o prefeito Rui Palmeira tinha números cofiáveis sobre sua gestão. O objetivo era trabalhar o máximo de confiabilidade para a possibilidade dele disputar o Governo ou Senado. Entre os dados, Rui tinha certeza, apenas, que o maceioense aprovava sua administração e preferia que ele concluísse o mandato. Os números para o governador Renan Filho também apontavam na mesma direção. A diferença estava em Renan Filho ter que disputar a reeleição.

Na disputa pelo Senado a situação é interessante, porque quatro candidatos aparecem na dianteira para apenas duas vagas. Benedito de Lira, com 50 anos de vida pública, Renan Calheiros com 42Maurício Quintella, com 22Marx Beltrão10 anos. Será a briga da experiência e malícia contra dois jovens habilidosos.

Na Câmara e Assembleia Legislativa os caminhos para quem quer ir ou retornar estão cruzados. Como o calendário eleitoral mudou e encurtou o prazo das convenções, tudo será decidido a apenas 45 dias das eleições. Por tanto, para quem não pode perder há muito jogo a ser jogado.

E o que pode acontecer até o prazo final das convenções? Mudanças de rumo (inesperadas para a torcida), porque na política moderna não existe lado ou apenas vontade. Para se manter no exercício do mandato é determinante que os ninjas sejam muito mais que políticos, é preciso que saibam jogar.

Para a maioria deles é vencer ou cair nas barras da Justiça. É aí onde as regras da boa política são riscadas do caminho.