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(Créditos de imagem: Real Deodorense )
 
Reunidos à porta do Palácio República dos Palmares, no centro de Maceió, milhares de integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros disseram “não” ao reajuste de 10% apresentado pelo Governo de Alagoas para evitar o aquartelamento das corporações. A assembleia que definiu pela paralisação das ações das forças que compõem a Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) foi realizada na tarde desta terça-feira (17), após quase uma semana de reuniões. O governo argumenta que o reajuste de 10% é o máximo que pode ser ofertado. Estima-se que 3 mil militares participaram do ato.

Durante a assembleia, os militares definiram que a proposta de reajuste reivindicada pelas associações ao Governo será de 29%, o mesmo percentual, segundo eles, que foi ofertado aos delegados da Polícia Civil de Alagoas. A ideia é que haja uma isonomia entre as categorias. 

De acordo com o coronel J. Cláudio, presidente da Associação dos Oficiais de Alagoas (Assomal), os militares estão há muito tempo esperando que o Governo oferte uma proposta concreta, que atenda aos anseios da tropa. 

Segundo o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Alagoas (ACS), cabo Wellington, além da paralisação das viaturas da Força Tarefa e da Ronda no Bairro de imediato, os militares vão criar uma comissão para construir o caminho para a realização do aquartelamento, medida considerada extrema pelos militares. 

Na semana passada, após reunião durante toda a tarde de sexta-feira (13), o Estado ofereceu reajuste de 6%, subindo para 10% em seguida, dividido em quatro vezes, sendo 4% em 2019 e 2% nos anos seguintes. O governador Renan Filho (MDB) declarou, na manhã desta terça-feira, que este percentual é o teto para não comprometer as finanças do estado de Alagoas. 

Após apresentação da proposta, o secretário de Planejamento, Fabrício Marques, explicou que qualquer reajuste acima desses percentuais comprometeria as finanças do Estado, forçando-o a descumprir o acordo firmado com a União para o prolongamento do pagamento do serviço da dívida pública de Alagoas. E que, caso ocorresse esse descumprimento, a União estaria autorizada a executar judicialmente o Estado com o bloqueio de todas as contas.

 
Fonte: realdeodorense.com.br