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Policiais Militares capturaram, na tarde desta sexta-feira (20), dois homens enquanto eles estavam tentando enterrar uma pessoa dentro de um prédio abandonada no Centro de Maceió. A prisão ocorreu após denúncias de comerciantes da região.

De acordo com informações repassadas para a Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL), a dupla, um menor de 18 anos e outro maior, teriam entrado no prédio com um “homem bastante ensanguentado”. 

De acordo com a Polícia Militar, assim que as equipes chegaram ao local, os militares iniciaram as diligências. Em um determinado cômodo do prédio, que encontra-se abandonado, as equipes flagraram Neemias Costa Ferreira, de 27 anos, e V. L. Silva, de 17 anos, tentando enterrar um homem que havia acabado de ser assassinado. 

Em depoimento à polícia, Neemias relatou que a vítima foi morta porque devia um valor resultante do tráfico de drogas ao menor, que seria seu comparsa no cometimento de crimes. Ambos têm passagem pela Polícia Civil. Neemias saiu do Sistema Prisional há pouco tempo, onde estava preso por formação de quadrilha. 

Neemias afirmou também para a polícia que estava tentando ajudar o menor a enterrar o corpo, mas não teve relação com o homicídio. No momento que a guarnição chegou ao local, os dois estavam cavando o buraco para desovar o corpo com as próprias mãos. 

As informações iniciais apontam que a vítima foi morta com diversos golpes de arma branca, além de pauladas em diversas regiões do corpo. 

No início deste ano, o Ministério Público Estadual (MPE/AL), por meio da comissão para acompanhar a situação dos moradores de rua em Maceió, deflagrou uma operação para descobrir se os prédios abandonados do INSS e Ari Pitombo, ambos localizados na Praça Palmares, no centro de Maceió, serviam como local de desova de cadáveres de pessoas de rua, ponto de tráfico de drogas e de armazenamento de armas.

À oportunidade, as entradas das unidades abandonadas chegaram a ser fechadas com tijolos, mas pouco tempo depois as barreiras colocadas foram derrubadas por frequentadores do espaço. Hoje, não mais há nenhuma delas.

 

fonte Gazetaweb