O parâmetro mundial, estabelece como ideal a existência de um táxi a cada 300 habitantes. Na capital do estado, segundo dados extraoficiais, existem cerca de 3.050 táxis para uma população estimada em torno de 1.029.129 pessoas, o que daria um taxi para cada 330 habitantes. E este parâmetro é estabelecido para cidades “grandes”.
Na Barra de Santo Antônio, no Litoral Norte, cuja população é estimada em 14.665, são 35 táxis, ou seja, um para cada 134 habitantes. Em Campo Grande, um táxi para cada 140 pessoas, para uma cidade de pouco mais de 9 mil moradores.
Com a melhor média do país, a cidade do Rio de Janeiro oferece um táxi por grupo de 198 habitantes. Em BH, a proporção é de um por 377 moradores, bem abaixo da média.
A estimativa do IBGE em 2017 para Marechal Deodoro é de 52.260 habitantes, o que poder-se-ia afirmar que a quantidade ideal de taxis seria de algo em torno de 170 para atender bem aos deodorenses!
Segundo um dos proprietários dos veículos que não estão regularizados (piratas), já existem mais de 100 trabalhadores circulando desde o Centro até a Barra Nova em Marechal e apenas 57 Táxis regularizados.
No dia 05 de novembro do ano passado os representantes dos “piratas” solicitaram uma reunião com o prefeito Claudio Filho com uma proposta de pauta sobre mobilidade urbana e regularização dos “adesivados”, mas até a presente data sequer obtiveram resposta.
“Esta luta é justa e merece que o poder público municipal a considere e abra um canal de negociação com os interessados, pois o que queremos é uma chance para trabalhar honestamente” – disse um dos proprietários desses veículos que prefere não ter seu nome colocado a público por receio de represálias futuras.
