O efeito Téo Vilela já produz os primeiros sinais de fumaça para a nova composição do Bloco 45. Sem o líder tucano na disputa AO SENADO as chamas que queimavam nos bastidores do PP e DEM foram controladas, mas há focos de incêndio em outras extremidades.
Mesmo com o pré-anúncio de Téo sobre a candidatura de Rui ao governo, o Bloco 45 ainda não engatou a primeira marcha e continua na concentração, mas despertou ao som de “que tiro foi esse?”.
Eleição de gente grande tem que ser comandada por gente GRANDE. Do lado 45, Rui segue ao som da marchinha bandeira branca, amor, eu quero paz… já na turma do 15, Renan Filho não para de pular com os metais que embalam a vassourinha tanananananananã…
Mas, e Marx Beltrão? e Benedito de Lira? e Maurício Quintela? E Alfredo Gaspar?
Pouca gente sabe, mas todos eles eram a bola da vez no Bloco 15, no caso de Rui não ser candidato.
Da turma aí de cima, apenas Alfredo trabalha no campo das possibilidades. O chefe do Ministério Público e caçador voraz de corruptos só será candidato se for ao Senado. Falta apenas anunciar se será candidato, porque decidido está.
NOVIDADE
Já Rodrigo Cunha, que há dois meses havia me falado que o caminho definido era a Câmara Federal, abriu a via do Senado. Num bate papo rápido, deixou a seguinte frase no ar: “Estou começando a fazer minhas avaliações sobre as possibilidades de candidaturas nas próximas eleições. Não descarto nenhuma possibilidade. A eleição para o Senado é uma possibilidade e é um rumo possível e viável para o meu futuro político. Mas ainda não decidi que cargo eu disputarei em 2018”.
Para quem havia dito que a Câmara era o único caminho, indicar a possibilidade do Senado é sinal de muita articulação nos bastidores. No Bloco 45 o sonho dos profissionais é Rui e Biu, com Alfredo e Rodrigo ao Senado. Por enquanto o difícil é convencer Biu e Maurício.
A lembrar:
Marx nunca foi tão importante na composição do Bloco 15.
