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Foto: Marcelo Ag. O GLOBO

Como optei por praticamente não sair de casa neste carnaval, preferi assistir os noticiários e alguns filmes. Acabei por preferir os filmes, pois no carnaval era predominante a presença da Escola de Samba Império da Violência.

Nos noticiários ficamos alarmados com a agressividade da marginalidade que assola nosso país, com destaque para o Rio de Janeiro onde a situação ultrapassou os limites de tolerância. Situação que deixa a população assustada, indefesa, impotente. E aí percebemos a indignação de pessoas, das mais humildes aos mais abastados, de quem os bandidos usurpam celulares, dinheiro, joias e tudo mais que encontrem e sem distinguir sexo, cor, religião ou padrão social.

A violência não é exclusiva do Rio, pois ela se faz presente em todo país, que o vem tornando praticamente inabitável. Já tive oportunidade de mencionar que estamos vivendo um estado de guerra civil, onde o tráfico de drogas, tendo como aliado a inoperância ou conivência de nossos políticos e governantes, vem ganhando espaço. Mas as soluções não estão sendo adotadas como tal e fica parecendo que os que detém o poder a encaram como “marolinhas”.

Vivemos em uma situação inusitada onde somos forçados a viver aprisionados em nossas casas, cada vez mais dotadas de dispositivos de segurança, enquanto os bandidos circulam livremente ostentando seus armamentos cada vez mais potentes.

De um lado temos os bandidos que nos levam todos os nossos bens, dos mais simples aos mais caros como a vida; de outro lado estão os políticos que dominam as gestões públicas nos vários níveis de governo a nos levar boa parcela dos parcos rendimentos que nos é permitido, numa apoderação inaceitável. Apoderação sim, pois dos recursos que nos tomam e que não poderemos deixar de pagar, não recebemos nada em troca, nem saúde, nem segurança, nem educação e nem nada. E esta apoderação também é uma grande violência, a violência oficial.

Aí nos vem à mente aquele velho adágio popular: se ficar o bicho pega…

O que fazer? Só nos resta pedir a Deus que nos ajude.