O velório do sargento da reserva da Polícia Militar, José Darcy dos Santos, 55 anos, na manhã desta sexta-feira, 26, na Central de Velórios “Florescer”, no Trapiche da Barra, foi marcado pela comoção da família. O sepultamento ocorreu pouco depois, no Cemitério São José.
Mesmo abalada, a esposa do militar, Simone dos Santos não deixou de expor a revolta com o crime e contou que acredita que o marido tenha sido vítima de execução.
“Ele saiu para acertar um negócio de escolta armada [segurança privada] no dia em que o crime aconteceu. Acredito que o trabalho tenha sido uma cilada”, relatou em entrevista ao TNH1. O sargento José Darcy trabalhava como segurança em festas privadas, geralmente de torcidas organizadas, conhecido como escolta armada.
A Associação de Cabos e Soldados (ACS) da PM também acredita que o crime foi direcionado ao sargento, e o presidente da entidade já se reuniu com o secretário de Segurança Pública, Paulo Lima Júnior, para falar sobre o caso.
“Hoje pagamos um preço por sermos policiais, trabalhar e combater a violência. Estamos cobrando da Secretaria de Segurança Pública para saber o que poderá ser feito”, relatou Márcia Rodrigues, diretora Social e de Eventos da ACS, em entrevista ao TNH1.
José Darcy dos Santos, 55 anos, foi assassinado na quarta-feira, 14, em uma casa de jogos clandestinos, no bairro Graciliano Ramos, quando jogava baralho com colegas.