Para quem tem carro convive com um sério problema de espaço para estacionar. Principalmente quando a cidade lota, como em eventos festivos. Isto se deve não somente pela falta de espaços adequados – os estacionamentos – mas também pela falta de consciência de condutores e presença de muitos turistas motorizados que querem desfrutar de nossas belezas e festas.
O mais sério é que quase totalidade dos motoristas insistem em querer estacionar seus veículos nos locais a que se destinam, quando poderiam usar locais mais afastados com mais facilidade de estacionamento e andar um pouco, o que faz muito bem à saúde.
Muitas são as soluções dadas e a mais comum é o transporte público de qualidade. Seria válida se não vivêssemos onde os gestores públicos normalmente só pensam no aqui e agora e também, ou principalmente, mais no próprio bolso que em soluções para o povo. Dessa forma jamais teremos um meio de transporte de massa satisfatório – ágil, confortável e seguro.
Portanto, para resolver o problema só com educação. Para “domesticarmos nosso povinho” que só aprende na base do “chicote”, a multa seria a medida mais adequada por doer no bolso e fazer as pessoas sentirem mais. Seria muito eficaz que, além da multa, fosse adotada uma boa conversinha na hora, educadamente e apontando os problemas que podem ser causados ao se infringir a legislação de trânsito – a famosa patada de luva.
Quando a conversa de “pé de orelha” não pode ser dada, um substitutivo seria o aviso impresso, sugerido para algumas cidades do Sul, com a frase: “Nós avisamos, demos dicas, tentamos ajudar. Você foi multado por que quis.”.
Outra coisa que me deixa estarrecido é verificar a insistência de muitos em avisar da existência e localidade das famosas blitzen da “lei seca”. Não percebem esses inconsequentes que elas existem para nos proteger dos mais inconsequentes motoristas que insistem em dirigir alcoolizados. Retirando os alcoolizados das ruas, muitos acidentes podem ser evitados e vidas poupadas.
Nosso povo precisa mesmo de muita educação para abandonar certas atitudes criminosas e achar que nada está fazendo de errado.
