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O espaço fechado que, segundo a organização, comportava trinta mil pessoas, levou a tantas dificuldades que transformou a festa em um cenário de guerra.

FILAS GIGANTESCAS E REVISTAS INEFICIENTES

Eram 17h quando filas quilométricas se formavam em frente à entrada. O que parecia uma revista, pelo menos paliativa, era apenas o transtorno de uma estrutura fechada e com uma única entrada/saída. Como a revista foi feita de forma superficial, segundo a opinião de muitos frequentadores do evento, todos os objetos previamente proibidos puderam ser levados.

A polícia e guarda municipal encontraram dificuldades para se mobilizar devido o aglomerado de gente em um espaço fechado.

MUITA CONFUSÃO

Diante desse quadro causado possivelmente por um planejamento inconsistente, a confusão se fez presente na abertura do Maceió Verão 2018.

Com apresentações de Léo Santana e Cláudia Leitte, o festival começou neste sábado, 6, no estacionamento do Jaraguá, em Maceió.

Durante a apresentação do cantor, diversos focos de brigas foram filmados, e circulam pelas redes sociais, causando desespero e correria ao público.

Em um momento, revoltados por não terem conseguido acesso, uma multidão invadiu o local, após ser constatado que o estacionamento, que está fechado para realização de um evento público, teria atingido sua capacidade máxima de 30 mil pessoas. As pessoas que ficaram do lado de fora do evento forçaram a entrada e acabaram derrubando parte do portão que dava acesso ao local.

A Polícia Militar precisou agir, disparando tiros de bala de borracha. Ao menos uma bomba de efeito moral foi detonada para dispersar a multidão que não conseguiu entrar. Algumas pessoas foram detidas e outras, que passaram mal na confusão, foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros.

Quem tentava entrar de qualquer jeito, atirava latas e garrafas na direção dos policiais. Dois deles, um do lado de dentro e outro do lado de fora, lotados na cavalaria, foram atingidos por latas.

DIVERGÊNCIAS

Uma divergência entre a prefeitura, a empresa e mais de 150 famílias que dependem da venda de bebidas e comidas em eventos desse tipo, causou preocupação e culminou na última quarta-feira, 3, com um protesto em frente ao Ministério Público Estadual (MP-AL), no Bairro do Poço. Cerca de 50 ambulantes realizaram, contra a organização do Maceió Verão 2018, face a proibição da venda de produtos nas dependências do evento.

Por decisão proferida pelo desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, atendendo ao pedido da Defensoria Pública do Estado, a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), o Município de Maceió e a empresa Branco Promoções de Eventos e Editoras Musical Ltda, tiveram que reservar um espaço dentro da área interna de acesso gratuito para acomodação dos vendedores ambulantes previamente cadastrados e que efetuaram o pagamento da taxa de licença para comércio eventual ou ambulante.

Uma ambulante comentou que “Nos outros anos pudemos trabalhar normalmente. Agora, além de pagarmos uma taxa para isso, temos que ficar longe do local do evento”.

Fonte: http://www.anoticia.online