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Ele foca na Geração Z*, porque sabe que a galera teen* não é alvo dos dinossauros da política. Arrojado e desbocado, JHCtem sido, desde os tempos da Assembleia Legislativa, a metralhadora que faz barulho contra o iguais (a ele).

Esta semana, sobre a pesquisa publicada pelo TDL, onde aparece em terceiro, mesmo não sendo pré-candidato ao governo, disse que o apoio espontâneo é o que o anima e que a população quer alguém que se distancie de projetos oligárquicos e pessoais. É evidente que ele não esquece que é fruto da oligarquia de Ibateguara, onde sua avó Quiterinha, o pai, João Caldas da Silva e a mãe, Eudócia, foram prefeitos. Caldas Pai foi estadual e federal, mas acabou derrotado nas urnas e hoje respira política com a ajuda de aparelhos.

Agora, outra vez pelo Facebook, seara que domina como poucos, JHC patrocina conteúdo para dizer que é contra a fiscalização eletrônica. Ele sabe que, neste quesito, Maceió é a única capital brasileira que permanece analógica.  “Como presidente estadual do PSB, ingressei com um pedido de assistência na Ação Civil Pública para que todas as multas sejam suspensas. Já existe decisão da justiça para aquelas geradas desde o final de dezembro, mas pedi que sejam retroativas a instalação dos radares”.

JHC é, na legislatura atual, o melhor deputado federal de Alagoas, mas longe de ser o exemplo que muitos pensam e que a sociedade precisa. Sua demagogia o deixa, em muitos momentos, desconectado da realidade. No caso dos radares eletrônicos, o coloca na contramão da mobilidade urbana – capenga, em Maceió e silenciada pela classe política.

Intercâmbio
Assim como encontrou meios para conhecer o Facebook e garantir o clik com Mark Zuckerberg, bem que poderia ir a Nova York e bater um papo com o prefeito Bill de Blasio, que lançou um programa com meta ambiciosa de reduzir a zero mortes no trânsito. O projeto inclui redução da velocidade máxima permitida e cerco a taxistas infratores. Numa tacada só JHC teria tudo nas mãos para ajudar a salvar vidas, cobrando dos governos (federal, estadual e municipal) projetos de mobilidade urbana. JHC também deveria gritar na Câmara dos deputados que o transporte clandestino prejudica os complementares que circulam do interior a Maceió, sem falar do piratas (entre eles taxistas), que estão falindo as empresas de ônibus da capital. Mas sobre esse assunto, JHC também preferiu patrocinar conteúdo no Facebook, para dizer que é contrário ao reajuste anual na tarifa.

Detalhe sobre Nova York
O prefeito de lá lançou o programa que pretende eliminar as mortes no trânsito em dez anos, numa escola pública. E mais: Batizado de Visão Zero, assim como o programa sueco em que foi inspirado, o plano de ação inclui 63 iniciativas, entre elas a redução do limite de velocidade na cidade para 40 km/h, o redesenho de ruas e ações educativas.

A demagogia de JHC o transforma no anômalo desconectado. Como não voto nulo, ele continua com o meu voto, porque o que temos em Brasília é muito pior.

Definições
Geração Z
 –  é a definição sociológica para definir a geração de pessoas nascidas de 2000 até 2010. Essa turma é o foco de JHC
Teen – jovem, adolescente
Anômalo – fora da ordem, da norma estabelecida; diferente do normal; estranho, irregular.