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Apesar de ser um órgão em plena condição de ser autossustentável, se não houvessem ingerências políticas, vem enfrentando problemas internos com a gestão do município.

 

Pelo que se comenta nos bastidores do órgão, apesar da seriedade do seu atual superintendente para enfrentar os desafios da função, os maiores entraves têm sido pelos problemas de má execução dos projetos dos conjuntos habitacionais recém entregues à população.

NEILSON COSTA

Neilson Costa, superintendente do SAAE, assinou o laudo realizado por técnicos do SAAE, e já enviou ao prefeito e ao Promotor de Justiça de Marechal Deodoro, Sílvio Azevedo Sampaio. O laudo aponta várias falhas de execução dos projetos e das obras de captação e esgotamento sanitário do Conjunto Habitacional Maria Gislene Matheus executado pela CITE – Consultoria e Construções LTDA e do Residencial Eric Ferraz pela Arquitec.

No Gislene Matheus os problemas residem principalmente no dimensionamento da rede de esgotos, e na insuficiente vazão dos poços de captação d’água, que dificultam o abastecimento nas residências. A inadequação no sistema de esgotamento vem acarretando o entupimento de vários PVs (poços de visita) e o consequente transbordamento nas vias públicas. Existe ainda problemas no tratamento dos resíduos.

Conj. Resid. Gislene Matheus – Foto: Francielly Lima

Já no Residencial Eric Ferraz, localizado no bairro da Poeira, também se verifica falha no projeto da rede de esgotos. O tratamento existe, mas pelo que podemos colher, o lançamento dos dejetos está sendo feito em uma rede velha no Bairro da Poeira e que está parcialmente danificada, o que se torna inadequado e problemático. O SAAE, por ocasião da entrega das obras, sugeriu à Arquitec uma ligação independente para a Lagoa Manguaba, mas não foi atendido ainda e, portanto, a obra não foi recebida oficialmente apesar das unidades (280) terem sido entregues.

O Prefeito e a Promotoria foram cientificados dos problemas e o órgão espera que alguma medida seja tomada para dar uma solução definitiva a esses problemas.

Na opinião de técnicos, o SAAE não pode ser responsabilizado pelos problemas existentes por não ter recebido oficialmente nenhum dos conjuntos residenciais.