Não quero aqui fazer uma “lavagem de roupas”, pois poderia me tornar enfadonho. Quero apenas, como a maioria das pessoas fazem, externar uma reflexão do que foi a minha vida durante 2017.
Sei também que para muitos não interessa o que cada uma fez ou deixou de fazer, portanto não é minha pretensão escancarar o meu diário para todos.
O que pretendo é fazer, acima de tudo, um desabafo e nada melhor para desabafar do que escrever, mesmo que ninguém leia.
Ainda faltam alguns dias, mas como o tempo voa já considero o ano findo. Daí começo a relembrar o dia a dia da minha trajetória neste ano onde cometi muitos erros, mas também acertei em outras ocasiões.
Os erros reservo-os para meu arquivo como forma de lembrar que não devo repeti-los, mas o que posso considerar como maior acerto é conseguir vir arrancando do meu íntimo alguns sentimentos negativos e dar um basta em algumas atitudes que em nada me acrescentariam de positivo. Alguns sentimentos foram revistos, alguns conceitos mudados e a aversão por algumas pessoas foram abrandadas.
Como me considero um eterno aluno, este ano foi continuei aprendendo sempre e principalmente a viver em comunidade. Por este prisma acho que o ano foi altamente profícuo, pois na minha nova condição de aposentado, disponho de mais tempo para reflexões e predisposição para ser mais cauteloso nas minhas reações, somei amigos e companheiros durante todo ano.
Nesse aprendizado, onde até as agruras nos mostram novos rumos e nos direcionam para resultados inusitados, concluímos que boas e valiosas soluções nos chegaram impedindo de reclamar de eventuais infortúnios. Essas possíveis contrariedades não merecem que nos abatamos, nos sintamos vencidos e sim nos induzam a levantar a cabeça e abrir o coração para a gratidão, para o perdão, para o amor e para termos em consequência a alegria de viver.