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A Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) informou que o principal suspeito no envolvimento da morte da universitária Bárbara Regina só deve chegar no final da manhã desta terça-feira (10). A chegada de Otávio Cardoso estava prevista para segunda-feira (9), mas problemas com o clima, em Cuiabá, fez o vôo atrasar.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, o suspeito deve ser interrogado assim que chegar na capital pelos delegados Carlos Reis, Antônio Nunes e Fábio Costa. O interrogatório será na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, no bairro de Jacarecica.

Na época do desaparecimento de Bárbara Regina, o caso foi investigado pelo delegado Antônio Nunes, que era titular da Seção Antissequestro da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, com o apoio do delegado Carlos Reis, que na ocasião era diretor de Polícia Judiciária Metropolitana, por isso que hoje eles estarão presentes no interrogatório.

Paulo Cerqueira disse também que, após este interrogatório inicial, a sequência das investigações ficará sob a responsabilidade do delegado Fabrício Nascimento, do Núcleo de Inteligência da Delegacia Geral da Polícia Civil alagoana.

Otávio foi preso no dia 1 deste mês em Mato Grosso com um carro roubado. Três dias depois, a Justiça determinou a transferência dele para Alagoas, que está sendo feita por uma equipe da Polícia Civil.

O suspeito foi a última pessoa a ser vista com a universitária. Ela desapareceu em 2012 e o corpo nunca foi encontrado. A mãe da jovem, Valéria Leite, falou que a prisão de Otávio é a única esperança que ela tem para esclarecer o desaparecimento da filha.

Caso Bárbara
Bárbara Regina desapareceu em setembro de 2012, após sair de uma boate no bairro da Ponta Verde. As câmeras de segurança do estabelecimento filmaram a universitária deixando o local em companhia de Otávio Cardoso. O corpo dela nunca foi encontrado.

Em dezembro, o carro que teria sido usado para levar a vítima foi encontrado pela polícia. O veículo estava com um jovem que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.A primeira versão da polícia, apresentada vinte dias depois do desaparecimento da estudante, dizia que a ela havia sido estrangulada e assassinada a golpes de punhal por Cardoso. Na ocasião, a suspeita era de que Bárbara havia sido morta porque se negou a fazer sexo com o suspeito.

Em abril de 2013, a polícia apresentou Thiago, que acusou Vanessa Ingrid, suspeita de comandar uma rede de prostituição no estado, de ter sido a responsável pela morte da estudante. Por causa das duas versões apresentadas pela polícia, a família de Bárbara ficou com muitas dúvidas sobre a linha de investigação e pediu ajuda ao Ministério Público para solucionar o caso.

Um carro que pode ter sido usado para levar o corpo da estudante desaparecida, registrado no nome de Moabe Lino Balbino Júnior, foi encontrado em dezembro de 2012 e periciado por uma equipe do Instituto de Criminalística da Polícia Civil.

O veículo estava com Antônio Nunes de Brito, 23, que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.

 

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