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O deputado federal Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) prometeu apresentar à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, nesta terça-feira (10), o relatório que trata da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). Andrada é o relator do caso.

O peemedebista é suspeito de praticar obstrução de justiça e organização criminosa, segundo denúncia do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

A sessão na comissão está marcada para 10h, mas Andrada já avisou que não vai conseguir apresentar o parecer de manhã como o previsto. O texto só vai ser entregue à tarde.

O relatório precisa ser votado na CCJ antes de ir para o plenário — os deputados preveem que isso aconteça só a partir do próximo dia 24 de outubro.

A expectativa é que o tucano peça o arquivamento da denúncia contra Temer. Mas ele ainda faz mistério.

“É uma matéria de alta importância e eu tenho que ter necessária independência e firmeza para enfrentar esse trabalho”, afirmou o parlamentar do PSDB.

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) também são acusados pelos mesmos dois crimes de Temer.

Temer e os ministros negam todas as acusações.

O presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), acredita que a votação da denúncia ocorrerá dentro de duas semanas.

“Designada a sessão para terça-feira, para leitura do parecer do relator, deputado Bonifácio de Andrada, e para o pronunciamento das defesas técnicas do presidente e dos dois ministros de Estado que foram denunciados, haverá um pedido de vista, que é previsível que aconteça”, previu.

“Vamos ter que cumprir duas sessões da vista e na outra semana, depois do feriado de 12 de outubro, é possível iniciar a discussão da matéria na CCJ, com todos os deputados fazer o uso da palavra, e a votação do parecer para encaminhar ao plenário”, completou.

Para ter prosseguimento na Câmara, a denúncia precisa conquistar 342 dos 513 votos dos deputados federais. A oposição acusa o Planalto de liberar emendas para agradar os deputados da base em troca do voto que pode enterrar a denúncia contra Temer.

Na véspera da leitura da denúncia, Temer manteve reuniões internas com deputados aliados e ministros no Palácio do Planalto.

 

r7