quinta-feira, abril 25, 2024
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Raimundo Lira assume liderança do PMDB após saída estratégica de Renan Calheiros

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O PMDB conseguiu uma solução ‘caseira’ após o aparente rompimento de um de seus maiores nomes, o senador Renan Calheiros, ex-presidente do Senado e que resolveu abandonar a liderança do partido na última semana. Para o lugar de Renan, a legenda elegeu, por aclamação, o paraibano Raimundo Lira.

Historicamente o PMDB é um partido de consenso e costuma colocar panos quentes quando a situação aparenta não ter solução. O novo líder afirmou que “o PMDB é um partido congressual por natureza e que neste momento é importante que a bancada no Senado seja unida, forte e eficiente”.

A partir de agora, enquanto a presidência do partido tenta apagar o fogo amigo de um lado e esquentar as chamas contra o presidente Temer do outro, surge um verdadeiro bloco de oposicionistas de dentro da própria legenda, entre eles destacam-se os senadores Kátia Abreu, Eduardo Braga, Hélio José, Edison Lobão e João Alberto.

Saída pela esquerda 

O senador Renan Calheiros anunciou no plenário do Senado, na última quarta-feira (28), sua saída da liderança do PMDB e, na oportunidade, aproveitou para fazer críticas ao governo. O senador alagoano afirmou que “não irá ceder a Michel Temer” e que o presidente tem “postura covarde” diante dos direitos trabalhistas.

E mais: “Deixo a liderança do PMDB. Não seria jamais líder de papel, nem lideraria o PMDB contra trabalhadores e aposentados. Estou me libertando de uma âncora pesada e injusta. Permanecer na função seria ceder a um governo que trata o partido como um departamento do Poder Executivo e optou por massacrar os trabalhadores”, disse Renan.

Já sobre a estratégia de Renan, todo mundo sabe. O que vale é a conveniência.