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Médicos pertencentes à unidades públicas de saúde de Alagoas anunciaram uma paralisação para o próximo dia 3 de agosto. O motivo será uma manifestação em favor da saída do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Neste dia, somente os serviços de urgência e emergência funcionarão.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-AL), Wellington Galvão, o local do protesto ainda não foi definido pela categoria. “Nós temos uma preferência para realizar o nosso ato em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas ainda definiremos isso em reunião”.

O presidente do Sinmed-AL fez duras críticas ao ministro Ricardo Barros. “Estamos pedindo a saída dele porque é um ministro incompetente. Ele só tem feito lambança a frente do Ministério da Saúde e tem ido a público para culpar a categoria do caos instalado nos hospitais brasileiros”.

HGE sem diretor-geral

Dois meses após o pedido de exoneração do ex-diretor-geral do HGE, Carlos Alberto da Silva Gomes, o cargo está sendo ocupado pela médica Janaína Gouveia Guedes Sales, que está acumulando também a função de diretora médica da unidade.

Em entrevista ao Cada Minuto, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Fernando Pedrosa, criticou a atual situação do HGE.

“Isso é péssimo. O organograma do HGE determina que se tenha um diretor médico e um diretor-geral e se fica apenas um só, com certeza, isso já fica prejudicado e sobrecarrega quem assume as duas funções”, disse.

Já o presidente do Sinmed informou que já conversou sobre o assunto com o secretário de Saúde, Cristian Teixeira, mas reforçou que a entidade não se envolve em questões administrativas da Secretaria de Estado de Saúde de Alagoas (Sesau).

A assessoria da Sesau informou que o secretário Christian Teixeira está tratando pessoalmente da contratação para ocupação do cargo de diretor-geral do HGE e, para isso, vem analisando currículos de profissionais. A escolha será eminentemente técnica e será realizada assim que for encontrado o profissional que preencha os requisitos para a ocupação do cargo.

Sobre o funcionamento do HGE, a gerência, composta pela supervisão médica e administrativa, explica que o contínuo entendimento entre os cargos tem repercutido positivamente na administração do hospital, de forma que todas as demandas têm sido atendidas; e na necessidade da intervenção de uma hierarquia maior, que seria de resolubilidade do gerente, os gestores da Sesau têm atuado e dado apoio e consentimentos às supervisoras.

fonte : cadaminuto