O município está vivendo um clima de grande insegurança com medidas consideradas ditatoriais e a total falta de transparência nos atos do setor público
Não bastasse os cortes de gratificações, de horas extras, de adicionais, entre outras vantagens que os funcionários públicos supunham com direitos, tem ainda as contratações e nomeações com altos salários, locação de um número exorbitante de veículos surgem, mais recente, as suspeitas de irregularidades na ocupação dos novos conjuntos residenciais com denúncias de distribuição indevida das unidades.
Além de tudo isso, veiculam notícias sobre os recursos que deveriam ser aportados para atendimento aos desabrigados pelo excesso de chuvas, que foram devolvidos pelas contradições nas informações prestadas deixam a população apreensiva com os destinos do município.
Já com relação à distribuição (sorteio) das casas, principalmente as do Conjunto Maria Gislene Matheus, o comentário reinante é que existem denúncias das mais variadas. Essas acusações, ainda segundo comentários nas redes sociais, já são integrantes de inquérito instaurado no Ministério Público Federal e apontam parentes e correligionários de vereadores da bancada do Prefeito Cacau, bem como pessoas ligadas à comerciantes e funcionários da prefeitura como beneficiados com unidades habitacionais.
Houve até quem dirigisse perguntas ao Ministério Público desejando saber porque o promotor mandou cancelar o processo seletivo na época de Cristiano, com suspeitas irregularidades e agora não?
Por outro lado, pessoas carentes e moradores em áreas de risco sujeitas a enchentes, não foram contempladas.
Marcelo Alencar indaga também ao Ministério Público o porquê do Portal da Transparência até hoje não estar disponível para a população.
Para um internauta, que não quer ser identificado, em meio a tantas dúvidas e incertezas, o clima de Marechal não difere muito da situação atual do país.
