“Foi um equívoco; um erro”. Duas frases curtas do prefeito Rui Palmeira para justificar a falha da empresa prestadora de serviço à SMTT, no que tange a implantação da Zona Azul.
“Só falo por minha assessoria de imprensa”. A frase ‘clássica’ de Antonio Moura, superintendente da SMTT, sobre esse e qualquer outro assunto.
“Para aonde vai o dinheiro arrecadado?”. A pergunta é do deputado federal JHC, questionando a publicidade por parte da Prefeitura de Maceió quanto aos finalmente dos recursos da Zona Azul.
“Não tem cartão. O agente disse que acabou o estoque”, comentou uma senhora, que estacionou o veículo na área de Zona Azul, no estacionamento do Harmony, na Jatiúca.
Por mais que a oposição quisesse foi difícil de encontrar um calo na administração de Rui Palmeira. O Cara é bom. A gestão é transparente e os investimentos acontecem na medida do possível. Claro, a gestão tem lá seus contratempos, o que é natural. Mas sobre a implantação da Zona Azul o imbróglio já nasceu com o Ministério Público na porta. Ali, a SMTT deveria ter dado um freio no processo para discutir o assunto ao máximo, até que não pairasse dúvida sobre o projeto.
O prefeito, de forma humilde, foi enfático e resumiu tudo: “Foi uma falha, que já corrigimos”. Pela transparência com que vem conduzindo sua administração o prefeito Rui Palmeira não pode ser visto como o justo pagando pelo pecador. Seus subordinados, que se escondem ou falam por meio de assessoria precisam pagar o ônus, afinal são agentes públicos, que representam o prefeito.
Sou a favor da Zona Azul nos espaços públicos, como o Harmony, por exemplo, mas contrário ao pagamento de taxa nas ruas.
Ao deputado JHC, que continue cobrando, porque é seu dever. Mas ao superintendente da SMTT, que fique a lição de que o apressado come cru. A pressa, a falta de explicação, de discussão e a desobediência colocaram em xeque a funcionalidade, eficácia e idoneidade de todo um trabalho.
O cabaré que virou a Zona Azul é fruto da prepotência de quem decidiu enfrentar até a Justiça. Se foi o prefeito, que aprenda a lição.
