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Segundo pronunciamento da NASA, em todos os planetas há condições para abrigar vida

© Pixabay OGLE-2016-BLG-1195Lb foi encontrado no âmbito da pesquisa com lente gravitacional

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um novo sistema solar com sete planetas do tamanho da Terra. Está a cerca de 40 anos luz de nós, orbitando em torno de uma estrela anã e fria, de um tipo de astro conhecido como “anões vermelhos”. Na Via Láctea, este tipo de astro é muito mais abundante que as estrelas como o Sol e, recentemente, se tornaram o lugar preferido pelos astrônomos para procurar planetas semelhantes à Terra onde possa ser encontrada vida, segundo explicaram os cientistas da NASA, durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira. “A questão agora não é se encontraremos um planeta como a Terra, mas quando”, disseram.

O novo sistema solar orbita em torno da estrela Trappist-1, um astro do tamanho de Júpiter encontrado na constelação de Aquário. No ano passado, uma equipe internacional de astrônomos achou três planetas orbitando este astro, com tão somente 8% da massa do Sol. Em um novo estudo publicado hoje na revista Nature, a mesma equipe confirma a existência desses três planetas e anuncia outros quatro. Todos os sete planetas têm o tamanho similar ao da Terra, mas estão muito mais próximos à sua estrela, o que permitiria que abrigassem água líquida, condição essencial para a vida, segundo um comunicado oficial do Observatório Europeu do Sul (ESO).

“Esse planeta, coberto por gelo, é o menor dos que foram descobertos com lente gravitacional”, conta o cientista do Laboratório de Propulsão a Jacto de Pasadena, estado da Califórnia, Yossi Shvartzvald, falando sobre os detalhes da descoberta.

Os cientistas da NASA indicam: “Provavelmente, o planeta é demasiado frio para existir vida semelhante à nossa, pois sua estrela é muito fraca.”

O planeta em questão, batizado de OGLE-2016-BLG-1195Lb, foi encontrado no âmbito da pesquisa com lente gravitacional (Optical Gravitational Lensing Experiment, OGLE), realizada na Universidade de Varsóvia, Polônia. Além disso, os cientistas usaram a rede de telescópios sul-coreana KMTNet e o telescópio espacial norte-americano Spitzer.

Fonte: http://brasil.elpais.com