Descaso ou incompetência? Esta é uma pergunta que se faz pertinente em função das inúmeras reclamações que o site webradiojuventude vem recebendo com relação aos deficientes serviços que a prefeitura de Marechal Deodoro vem prestando nesta nova gestão. Eles parecem superar às da gestão anterior.
Essas reclamações vão da falta de lâmpadas nos postes e, em consequência, ruas escuras e em total perigo pela violência que assola no município, esgoto transbordando e escorrendo pelas faixas de rolamento causando risco de doenças aos moradores das imediações, lixos amontoados ao longo das vias públicas, falta de remédios e de médicos nas unidades de saúde, e até a falta de pessoal para fazer a limpeza nas unidades da saúde.
Não poderíamos deixar de mencionar ainda as reclamações pela ineficiente educação oferecida, também acrescida pela falta de segurança em alguns estabelecimentos de ensino que obriga a direção de escolas suspenderem aulas. Isso acrescido da situação de grande aperto que os alunos da Escola Manoel Messias dos Santos vêm passando num prédio provisório enquanto a definitiva se encontra praticamente pronta e as obras paralisadas.
Outra reclamação que gerou inclusive um processo que se encontra em andamento no Ministério Público Federal é com relação à distribuição, ou sorteio, das casas recém-concluídas no Conjunto Habitacional Gislene Matheus. As críticas afirmam que tem parentes de vereadores e de empresários, entre outras pessoas do mesmo quilate, que não precisariam essas casas por terem rendas satisfatórias e, mesmo assim foram contemplados.
O que mais intriga é que alguns assessores continuam não admitindo que se possa criticar a atual gestão, alegando o pouco tempo de governo e não ser possível se fazer tudo ou consertar os erros do passado em tão pouco tempo. Seria bem melhor que essas pessoas entendessem que é mais nobre aceitar críticas do que dar ouvidos à elogios, o que nos faz relembrar Santo Agostinho que disse: Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem.
