Com a suspensão da circulação do transporte coletivo urbano, a greve geral está refletindo no comércio, na manhã desta sexta-feira (28). No Centro da cidade apenas algumas lojas abriram e vêm mantendo uma movimentação mínima de clientes, mesmo com o anúncio da Aliança Comercial de que o Centro iria funcionar normalmente.
Entre os poucos trabalhadores que compareceram, o entendimento é de que a paralisação que ocorre em todo o Brasil é válida por cobrar direitos trabalhistas que estão sendo retirados.
Segundo Adriano de França, gerente de uma loja de enxovais, na loja apenas 40% dos trabalhadores compareceram aos postos na manhã de hoje.
A principal ausência de trabalhadores em seus postos de trabalho se deve mesmo às dificuldades do transporte suspenso em toda a capital até o meio-dia. O apoio à mobilização ainda é mínimo e o questionamento de muitos é que o movimento reivindica direitos e ao mesmo tempo cerceiam os direitos da maioria dos brasileiros de tomarem suas decisões livremente e poderem ir e vir com bem lhes aprouver.
