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O acúmulo de lixos na cidade tem consequências sérias e entre elas a proliferação de diversas doenças, inclusive aquelas relacionadas com vetores, representando riscos à saúde pública.

Entre os riscos inerentes aos resíduos sólidos se inclue o “arbovírus”, ou seja, doenças que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, todos transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos).

Esses insetos e aracnídeos carregam vírus, bactérias, entre outros, sem serem prejudicados, mas os transmitem para outros seres, como o homem.

Entre os mais comuns estão os seguintes:

MOSQUITOS: Esse tipo de vetor é abundante, e as doenças transmitidas por esses insetos trazem grandes prejuízos à saúde pública. Principais doenças relacionadas: dengue, febre amarela, arboviroses, malária e elefantíase. Formas de transmissão relacionadas: Através da picada da fêmea do mosquito.

BARATAS e FORMIGAS: Transmitem micróbios que causam infecções respiratórias e intestinais. Estão sempre em busca de alimentos em lixos e esgotos. Principais doenças relacionadas: Giardíase, cólera e diarréia. Formas de transmissão relacionadas: Como se locomovem em locais sujos, ao transitarem em alimentos, louças, pratos, talheres e copos, podem deixar os micróbios aderidos em seu corpo, causando a contaminação.

RATOS: Além de se alimentarem de tudo aquilo que é comestível, como o lixo, podem transmitir diversas doenças, direta ou indiretamente. Principais doenças relacionadas: Leptospirose, tifo murino, hantaviroses e peste bubônica. Formas de transmissão relacionadas: Transmitidas pela urina, mordida, fezes e pela pulga que vive no corpo do roedor.

MOSCAS: O lixo é o principal responsável pelo aparecimento das moscas, devido a grande variedade de resíduos orgânicos que servem para sua alimentação. Principais doenças relacionadas: Salmonelose, cólera, amebíase, giardíase, disenteria. Formas de transmissão relacionadas: As moscas carregam no corpo milhões de micróbios que podem causar doenças e, ao se locomoverem sobre alimentos, copos, pratos e talheres, elas os contaminam.

Na ausência de vacina eficaz e tratamento específico, são importantes a manutenção e integração de uma vigilância entomológica e epidemiológica contínua, buscando o controle e prevenção contra essas arboviroses no País.

Pesquisa – http://lixoepoluicao.blogspot.com.br  \  http://www.ufsj.edu.br