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Sinapses são zonas ativas de contato entre uma terminação nervosa e outros neurônios, células musculares ou células glandulares.

Imagem: http://www.dorotiimoveis.com.br

As sinapses podem tanto permitir como interromper impulsos nervosos dirigidos para outras células nervosas. O nosso estilo de vida pode influenciar as sinapses positiva ou negativamente. Com o uso frequente de sinapses e neurônios encontrados no cérebro, num circuito responsável pela aprendizagem, aumenta o tamanho, o número e a eficiência deles. Repetido uso de um circuito cerebral resulta em aprendizado mais fácil e mais rápido e, assim, a prática pode de fato fazê-lo perfeito.

Não o usar causa atrofia (encolhimento) das sinapses, manifestando-se por tempo de resposta vagaroso e processo mais lento de informação nas áreas inativas do cérebro.

Uma substância cerebral chamada BDNF  – “brain-derived nerve growth factor”, atua como um “fertilizante” para as sinapses, protege as células cerebrais e em certas áreas do cérebro é capaz de regenerar neurônios. Quando há pouco BDNF o aprendizado é mais difícil.

Comer em demasia ou administrar uma dieta rica em gordura saturada e açúcares, diminui o BDNF.

Estudos feitos com animais mostram que a deficiência de vitamina D em recém-nascidos resulta em menos BDNF e reduz a espessura do córtex cerebral. Uma vez que o leite materno não supre com frequência as quantidades adequadas de vitamina D, é importante que os bebês recebam adequada exposição ao sol.

O exercício físico regular, de alguma forma, neutraliza os efeitos de uma dieta rica em gordura o que interfere positivamente quanto ao BDNF.

As novas pesquisas também sugerem que o BDNF, e seu precursor, estão diminuídos nos estágios iniciais da Doença de Alzheimer e que o aumento do BDNF pode ser benéfico no tratamento de depressão. E ainda está também reduzido no estresse agudo e muito reduzido nas pessoas com distúrbios alimentares, como a anorexia nervosa e bulimia.

Disfunções no BDNF podem contribuir para o desenvolvimento da esquizofrenia. Indivíduos com diabetes têm um declínio significante de BDNF no cérebro, o que poderia explicar porque os diabéticos têm maior risco para desenvolver demência.

Uma restrição calórica sábia (se a pessoa está obesa), o uso de ácido ômega-3, uma variedade de atividades físicas e mentais, assim como uma boa qualidade de sono, melhoram a produção de BDNF e, portanto, melhora o poder do cérebro.

Tem você algum talento escondido o qual reluta em usar por medo de falhar? Deixou de fazer alguma tarefa que lhe pediram por medo de não ter experiência suficiente? Lembre-se: estudar e aprender continuamente beneficia a saúde de seu cérebro e o faz mais útil para a sociedade. Só aprendemos a nadar quando entramos na água.

Fonte: www.portalnatural.com.br/