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Alguém compartilhou comigo um post onde afirmava ser prática de grande parte dos dirigentes das igrejas cristãs brasileiras, uma pregação transmitindo a imagem de um Deus que apenas abençoa àqueles que creditam oferendas às respectivas igrejas. Ou seja, um Pai que só agracia os filhos em troca do dinheiro que lhe é ofertado.

Ao que parece, esses dirigentes, na sua gana de enriquecimento, querem transmitir a seus seguidores a ideia de um Deus que não passa de mercenário. Nada além de um meio para justificar uma evidente extorsão. Total absurdo.

As igrejas aperfeiçoam táticas mirabolantes para extorquir o máximo de seus seguidores. Elas crescem assombrosamente e usam o nome de Deus como argumento fim. O pior é que seus líderes conseguem iludir cada vez mais incautos fieis que são dominados e subjugados ante apelos com alto requinte de marketing.

Esses inocentes “fieis” são levados a doar até o que não têm. Alguns líderes culminam em falar claramente que se seus seguidores não tiverem o valor sugerido para doação que peçam emprestado ao seu companheiro do lado, que Deus lhe devolverá em dobro.

Outras igrejas já usam até o sistema de cartão de crédito para arrecadar o tão discutível dízimo. Discutível pois se formos nos debruçar a uma rápida pesquisa perceberemos que o “dai a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus” era apenas referente ao imposto cobrado pelo império romano. Deus precisaria de imposto? O que Jesus certamente se refere ser de Deus é a prática do amor ao próximo acima de tudo. Não dinheiro.

A gana de arrecadar mais e mais, aguça a criatividade dos líderes religiosos que apelam para todo tipo de artifício comercial, até vender água mineral ungida (consagrada, purificada, corrigida ou melhorada), rosa ungida, caneta ungida, lenço ungido, toalhinha, pé de meia, pente, sabonete, pulseira, cordão, anel, aliança, sal, farinha, azeite, óleo, arruda, sabão em pó milagroso, e até vassoura ungida.

Tem também saquinho se cimento da prosperidade material, tijolo da casa própria e muitos outros objetos recheados de ilusão para enganar àqueles a quem certamente chamam de trouxas.

São peças “ABENÇOADAS”, ou melhor, “BENZIDAS” ou “CONSAGRADAS” pelos “Homens de Deus” – meros vigaristas que exploram a ingenuidade (ignorância mesmo) e os atraem pelas promessas de prosperidade, cura e libertação.

Verdadeiros criminosos que se arvoram de um comércio onde absurdamente se escudam na imagem de um Deus Mercenário.